O VALE DE OSSOS SECOS
CAPÍTULO 37 A visão de um vale de ossos secos 1 VEIO sobre mim a mão do SENHOR, e ele me fez sair no Espírito do SENHOR, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos. 2 E me fez passar em volta deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale, e eis que estavam sequíssimos. 3 E me disse: Filho do homem, porventura viverão estes ossos? E eu disse: Senhor DEUS, tu o sabes. 4 Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR. 5 Assim diz o Senhor DEUS a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis. 6 E porei nervos sobre vós e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o SENHOR. 7 Então profetizei como se me deu ordem. E houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se achegaram, cada osso ao seu osso. 8 E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles espírito. 9 E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor DEUS: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam. 10 E profetizei como ele me deu ordem; então o espírito entrou neles, e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo. 11 Então me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; nós mesmos estamos cortados. 12 Portanto profetiza, e dize-lhes: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu abrirei os vossos sepulcros, e vos farei subir das vossas sepulturas, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel. 13 E sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu abrir os vossos sepulcros, e vos fizer subir das vossas sepulturas, ó povo meu. 14 E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra; e sabereis que eu, o SENHOR, disse isto, e o fiz, diz o SENHOR.
AS FILHAS DE ZELOFEADE
As Filhas de Zelofeade: (Nm 27) "Apresentaram-se as filhas de Zelofeade diante de Moisés e do povo em Assembléia, pleiteando direito à herança que seria repartida entre as tribos. Os hebreus estavam entrando em Canaã e cada tribo receberia terras a serem repartidas entre as famílias de cada tribo. Zelofeade havia morrido antes da partilha e não tinha deixado filhos, somente filhas. A Lei de Moisés não favorecia mulheres, pelo contrário. Nesse caso, morrendo o pai, as filhas não tinham direito à herança que estava para ser repartida. Na ausência do pai, a mulher e as filhas não podiam ser chefes de Tribos e de famílias, tinham que ser remidas pelo parente mais próximo, de modo que as filhas de Zelofeade estavam fadadas à miséria. Elas não tinham para onde correr, nem a quem recorrer, uma vez que essa lei partira do próprio Deus. As filhas de Zelofeade, Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza não aceitaram a sentença que a vida lhes impôs e em plena Assembléia, numa época em que mulher não podia falar em público, sequer exigir direitos, elas abriram a boca, lutando, não por direitos, mas para mudar a Lei que fora dada pelo próprio Deus.” Quanta ousadia! Quanta pretensão! Quanta coragem escondida no seio de cinco mulheres, que a sociedade da época desvalorizava. Como é lindo ver uma pessoa externando com dignidade suas fortalezas internas, lutando com todas as forças e garras antes de morrer. Há quem morra sem lutar, não era esse o caso das filhas de Zelofeade. O pai morreu, talvez sem conhecer esse lado altruísta e nobre de suas filhas. Há quem diga que é na dificuldade que mostramos de fato quem somos. É quando estamos cercados por todos os lados que somos impulsionados a nos lança, até mesmo no abismo para salvar as nossas vidas. Poucos de nós podem fazer grandes coisas, mas todos nós podemos fazer alguma coisa para tentar mudar a situação. 1- O cap. 26 de Números apresenta o artigo da lei que dizia que o censo deveria ser feito apenas com homens de vinte anos para cima. Mulheres e crianças não eram contadas, de modo que, a família era riscada do censo, quando o pai vinha a falecer, ficando então desprotegida, a menos que o parente mais próximo viesse para remi-la. Eis o porque quando se nascia menina numa casa, havia tristeza, e quando nascia menino, júbilo. (Nm 26: 52-56) 2- Zelofeade morrera no deserto, de morte natural. Ele não tinha morrido como um rebelde, jamais participou de alguma rebelião, sua morte não era resultado de um castigo de Deus. As cinco mulheres tomaram sua conduta ilibada como base para sua reivindicação. Elas sabiam que um testemunho de vida pesava numa hora dessa e se levantaram diante da maior assembléia pública de Israel, perante o Tabernáculo do Senhor, diante de líderes machistas, com uma proposta que parecia afrontar a lei e a crença de israel. Creio que muitos as consideraram blasfemas e hereges, mas isso não pesou sobre elas. Era o seu futuro que estava em jogo. Se você não é capaz de morrer por um ideal, não é capaz de viver para ele. 3- A fé que impulsionava aquelas mulheres é admirável, uma vez que elas estavam pleiteando por uma herança que no momento só estava no papel. Nenhum pé ainda havia pisado lá, nenhum olho ainda havia contemplado tal extensão, pois Israel ainda não a tinha conquistado. Cada tribo deveria entrar na Terra Prometida e lutar para tirar de lá os Cananeus, os Jebuseus, os Heveus, enfim, sete povos mais numerosos e mais poderosos que eles e isso não seria tarefa fácil, a menos que Deus estivesse com eles. Hoje, encontramos na Palavra mais de trinta mil promessas e queremos adquiri-las sem nenhum esforço, apenas profetizando palavras de vitória. É por isso que há entre nós muitos, cujos nomes estão registrados no Livro da Vida, mas aqui na terra só comem migalhas. Promessas não são dadas de mãos beijadas, elas precisam ser conquistadas. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo.” (Ef 1:3) a) A bênção é nossa, Deus Pai já nos abençoou – Precisamos acreditar nisso; b) A bênção está em Cristo – Precisamos nos aproximar Dele; c) Cristo e a bênção estão nas regiões celestiais – Batalha espiritual, uma vez que principados, potestades, espíritos dominadores deste mundo tenebroso e forças espirituais do mal também estão lá. (Ef 6:12) 4- As filhas de Zelofeade tinham duas reivindicações a fazer: Reacender o nome no pai entre as famílias de Israel e receber a herança que lhe cabia. Elas tinham isso bem definido. Como pleitear por algo que não temos definido? O que queremos de fato? Realizar um sonho ou vivenciar devaneios? As filhas de Zelofeade sonhavam com isso, respiravam e transpiravam isso. Tal idéia se tornou fixa. Elas não cessariam de lutar por isso a menos que morressem. Elas queriam o direito de representar a sua casa entre as famílias de Israel. Um caso inédito. Muitas outras famílias viviam o mesmo dilema, mas nunca nenhuma outra mulher tentou desafiar a lei, nada mais cômodo se adaptar à ela, afinal, lutar por um ideal exige desprender forças além do natural e nem todo mundo está disposto a isso. 5- Diante desse fato inédito, Moisés ficou estático, não teve resposta imediata, mas levou a causa delas perante o Senhor e o Senhor declarou o pedido das filhas de Zelofeade como justo. (27:7) Quantos de nós perdemos a oportunidade de mudar sentenças, leis e decretos de homens, porque não queremos nos gastar, ou porque temos medo de represália? Quem não arrisca não petista, já dizia o ditado. Muito cuidado com quem leva seus ideais a sério. Muita atenção aquele que não tem nada a perder. Essas mulheres conseguiram mudar a Constituição de Israel porque não abriram mão de viver o melhor de Deus. Embora o melhor fosse só para os homens naquela época, elas se mexeram para chamar a atenção de Deus para elas e provocarem Nele uma reação. Não fazemos diferença na vida quando somente oramos, quando somente estudamos, quando somente vamos à igreja. Isso não chama a atenção de ninguém. Fazemos a diferença quando reagimos com atitudes de louvor a uma situação. Tudo o que se recebe na oração, no estudo e na comunhão deve ser levado para o campo da prática. Uma vez ouvi a seguinte frase: “DEUS É DEUS DE REAÇÃO.” Suas promessas se realizam quando provocamos Nele uma reação. Por exemplo: a) “Deleita-te no Senhor e ele realizará o desejo do teu coração” (Sl 37:4) b) “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele e o mais Ele fará” (Sl 37:5) c) “Trazei todos os dízimos à Casa do Tesouro para que haja mantimento na minha casa e provai-me nisto, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.” (Ml 3:10) 6- Por causa dessas cinco mulheres corajosas todas as outras mulheres de Israel foram beneficiadas. Disse o Senhor a Moisés: “As filhas de Zelofeade falam o que é justo; certamente lhes darás possessões de herança entre os irmãos de seu pai e farás passar a elas a herança que seria de seu pai. Quando alguém morrer, de agora em diante, e não tiver filho, então farás passar a sua herança a sua filha.” (Nm 27:6-8) E você? Vai esperar que alguém apareça para te remir ou vai estampar seu nome na história? Ninguém vence só sonhando. Fé é coragem + atitude e sem fé não se pode sequer agradar a Deus, que dirá provocar Nele uma reação em seu favor.
SEJA UM ATALAIA ... VIVEMOS A ULTIMA HORA DA IGREJA NA TERRA, E DEUS PROCURA HOMENS FIES PARA ESTAREM TAPANDO A BRECHA, E SUBIREM NA TORRE DE VIRGÍLIA E TEREM UMA VISÃO DO QUE ESTÁ ACONTECENDO NO MUNDO..., HOMENS DE DISCERNIMENTO E VISÃO ESPIRITUAL, QUE VISLUMBRE O CUMPRIMENTO DA SUA PALAVRA, E TORNEM-SE PROCLAMADORES DO SEU REINO. SENDO QUE O MESMO NÃO É DESTE MUNDO, E ADIVIRTAM OS QUE ESTÃO NO SONO DA INDOLÊNCIA, PARA DESPERTAREM PARA ULTIMA HORA DA IGREJA NA TERRA. VOCÊ É UM ATALAIA?
João 11:40 - Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus? Glória de Deus é coisa que se veja, com esses olhos imperfeitos, de criaturas humanas? Jesus disse que sim, no seu esforço de consolar Marta, chorando pela morte do seu querido irmão Lázaro: “Jesus respondeu – Eu não lhe disse que, se você crer, você verá a revelação do poder glorioso de Deus?” (João 11:40). Antes de mais nada, ouçamos o próprio Deus falando a Moisés: “Não vou deixar que você veja o Meu rosto: pois ninguém pode ver o Meu rosto e continuar vivo” (Êxodo 33:20). A palavra de Jesus à Marta está nos ensinando que “a revelação do poder glorioso de Deus” é possível. Mas não com os olhos do rosto. Mas com os recursos da fé, que não se envergonha em confiar no Senhor. Na galeria da fé, pintada pelas palavras inspiradas do Autor da Carta aos Hebreus, nós lemos: “Pela fé, milhares receberam de volta os seus mortos, que ressuscitaram” (Hebreus 11:35). Ainda hoje, é pela oração de fé que o Senhor nos liberta das prisões mortíferas dos nossos pecados. Ainda hoje, é pela fé que oramos e choramos por anos seguidos, até ver nosso ente querido ter seus grilhões do vício arrebentados por Jesus. Ainda hoje, é pela fé que, humildemente, “vemos” a glória de Deus. A glória de Deus sempre está à nossa disposição, para ser vista, para ser assimilada, para ser comunicada. Você nunca viu “a revelação do poder glorioso de Deus”? Experimente esta simples receita: viva Cristo, no seu trabalho,na vida da família, na sua igreja. Se você fizer isto, os homens vão ver as coisas boas que vocês fizerem e louvarão “o Pai de vocês, que está nos céus” (Mateus 5:16). Isto é glória!
APRENDIZADO COM AS FORMIGAS
Provérbios 6:6 - Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio. Uma das ênfases do livro de Provérbios chama nossa atenção para a atitude do trabalhar. Para Salomão, o rei sábio, trabalho é uma postura carregada de valor e de virtude. Foi por isso que ele associou com as formigas a postura de trabalhar: “Preguiçoso – aprenda uma lição com as formigas. Elas não têm líder, nem chefe, nem governador, mas guardam comida no verão, preparando-se para o inverno” (Provérbios 6:6-8). O objetivo de Salomão não foi, evidentemente, dar-nos uma lição de entomologia – porque, ao que parece, as formigas possuem uma espécie de governador, que é a “rainha”. Só que a rainha, na verdade, é uma das formigas mais ativas, cumprindo a especialíssima função que é gerar toda a população do formigueiro. Na colônia das formigas, ninguém vive na ociosidade. Operárias, soldados, rainha, cada indivíduo tem uma função e gasta a sua vida inteira cumprindo sua parte do todo.
O QUE SIGNIFICA SENHOR DOS EXÉRCITOS?
A expressão bíblica “SENHOR dos Exércitos” aparece dezenas de vezes no Velho Testamento. Em alguns versos ela aparece como “SENHOR dos Exércitos” (Sl 24. 10), em outros, como “Deus dos exércitos” (Sl 80. 7). As duas formas têm o mesmo significado. Observemos um desses versos: “Portanto, diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, o Poderoso de Israel: Ah! Tomarei satisfações aos meus adversários e vingar-me-ei dos meus inimigos.” (Is 1. 24) Essa expressão, que é direcionada a Deus, é composta de duas palavras:
SENHOR (todas as letras em maiúsculas) Refere-se ao nome de Deus no Antigo Testamento. As traduções bíblicas modernas utilizam “SENHOR” como equivalente a YHWH (Javé) no hebraico. Ou seja, sempre que aparece em sua Bíblia a palavra “SENHOR”, com todas as letras maiúsculas, significa que ali, no original hebraico, consta o nome de Deus. Alguns estudiosos apontam que o significado do nome de Deus seja algo como “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Assim, esse nome é focado no Deus Todo Poderoso, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. É único e exclusivo para Ele e O diferenciava dos falsos deuses das nações pagãs. Dos Exércitos Alguns versículos parecem nos esclarecer o significado dessa expressão, pois mencionam quem poderiam ser esses exércitos de Deus. Em Sl 33. 6 observamos que Deus fez um exército de astros: “Os céus por sua palavra se fizeram, e, pelo sopro de sua boca, o exército deles.” Em Sl 103. 20-21 observamos que Deus tem os seus exércitos de anjos e seres celestiais: “Bendizei ao SENHOR, todos os seus anjos, valorosos em poder, que executais as suas ordens e lhe obedeceis à palavra. Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vós, ministros seus, que fazeis a sua vontade.” Em 1Sm 17:45 observamos que os exércitos de Israel são citados como o exército de Deus, comandado pelo Seu poder: “Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.” Assim, essa expressão pode ser entendida como uma expressão que dá ênfase ao poder de Deus, como o único e verdadeiro Deus, como vemos em Is 44:6: “Assim diz o SENHOR, Rei de Israel, seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último, e além de mim não há Deus.” Na maioria dos textos onde “SENHOR dos Exércitos” é mencionado, parece nos apontar para Deus sendo o comandante supremo do seu povo escolhido, dos exércitos de Israel.
FONTE:WWW,ESBOÇANDOIDEIAS.COM
O QUE SIGNIFICA PRIMÍCIAS
O sentido bíblico mais comum da palavra primícia nos é revelada em Êxodo 23. 19: “As primícias dos frutos da tua terra trarás à Casa do SENHOR, teu Deus.” No Antigo Testamento havia ordem de Deus para que o povo dedicasse os primeiros (e melhores) frutos de suas colheitas ao Senhor. Isso era feito quando esses frutos eram colhidos e levados aos sacerdotes como oferta consagrada a Deus no tabernáculo e mais tarde no templo. Era uma oferta de gratidão acima de tudo.
Inclusive, existia uma festa anual que focava bem essa questão das primícias. Era a Festa das Primícias. “Também tereis santa convocação no dia das primícias, quando trouxerdes oferta nova de manjares ao SENHOR, segundo a vossa Festa das Semanas; nenhuma obra servil fareis.” (Nm 28.26) Essa festa também era chamada de Festa das Semanas (Dt 16. 9-12), pois era realizada sete semanas após a Páscoa. Também era chamada de festa das colheitas e da sega (Ex 23.16), pois era realizada ao início das colheitas. E também era chamada de festa de pentecostes (At 2.1; Lv 23.16), pois era realizada no quinquangésimo dia após a Páscoa. Existem também outros sentidos da palavra primícia na Bíblia: Aquele que creu primeiro: “saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles. Saudai meu querido Epêneto, primícias da Ásia para Cristo.” (Rm 16.5) A primeira bênção que Deus dá aos seus fieis: “E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.” (Rm 8.23) O primeiro na ressurreição final: “Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.” (1 Co 15.23) Lugar de prioridade entre as criaturas: “Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas.” (Tiago 1.18) Os primeiros a serem apresentados a Deus: “São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro” (Ap 14.4) Atualmente, como não estamos mais debaixo das leis cerimonias do Antigo Testamento, não observamos mais essas festas e nem as ordenanças sobre as primícias descritas ali. Porém, o sentido de dar o nosso melhor a Deus é preservado no Novo Testamento, principalmente como indicam dois textos que gosto muito: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força e amarás o teu próximo como a ti mesmo…” (Mc 12.30). Aqui vemos claramente o conceito de primícias sendo aplicado de nossa vida para com Deus e para com nosso próximo. “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça…” (Mt 6.33). Aqui também temos o conceito de “priorizar” encontrado nas primícias. Quem cumpre esses mandamentos está dando a Deus as primícias em todas as áreas de sua vida! E o Senhor se agrada muito dessa nossa atitude!
JESUS CRISTO É MARAVILHOSO
Romanos 8:31 - Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Escrevendo aos Romanos, Paulo descreve detalhada e exaustivamente o enorme quinhão de aflições e perseguições que o Senhor tem reservado para os discípulos de Cristo. Contrariamente a toda lógica humana, porém, o apóstolo sugere uma pergunta, no mínimo, inesperada: “Diante de tudo isso, o que mais podemos dizer? Se Deus está do nosso lado, quem poderá nos vencer? Ninguém!” (Romanos 8:31). As aflições e sofrimentos podem ser percebidos, por uns, como evidência de que “neste mundo sem Deus, não existe justiça”. Estranhamente, entretanto, um outro grupo de pessoas, ao experimentar as mesmas mazelas, simplesmente convoca tudo o que seus valores lhe ensinaram e vibram por poder enfrentar mais um desafio... E mais uma vitória! Diante de tudo isso, que é que podemos dizer? Se é que tivemos o privilégio de lutar com Deus, no nosso vale de Jaboque, então sabemos que somos abençoados pelas estratégias e pelos golpes vitoriosos com que o melhor “sparring” do universo nos dotou. Paulo não consegue admitir cristão perdedor, de segunda classe. Ou temos instilada em nós a vitória outorgada por Cristo, ou nossa vida religiosa só nos servirá para o aperfeiçoamento de queixas e para a elaboração de uma filosofia de vida sem sustentação no contexto da bíblia. O que mais podemos dizer? Podemos dizer “amaldiçoa teu Deus e morre” ou “antes, eu Te conhecia só por ouvir falar – mas, agora, eu Te vejo com os meus próprios olhos”. Pergunte a quem já viveu tudo isso. Pergunte a Jó.
A CEIA DO SENHOR JESUS
1 Coríntios 11:23 - Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; A Ceia do Senhor é o mais importante sacramento dos cristãos. Enquanto o batismo nos identifica publicamente como cristãos e é realizado uma única vez, a ceia é uma recordação comunitária da morte de nosso Senhor e sua realização se perpetua por toda a vida do cristão, até que venha o Salvador. Ao participarmos dela, estamos em contato com o corpo e o sangue de Jesus Cristo, que estão simbolizados no pão e no vinho. Ao ceiarmos, pela fé nos apropriamos de todas as bençãos que fluem do Cristo glorificado para a Sua Igreja. Os elementos da Ceia devem gerar em nós uma íntima reflexão. Ao comermos do pão, estamos declarando que nos alimentamos espiritualmente de Cristo Jesus e da sua salvação (ele é o Pão vivo que desceu do céu). Ao bebermos do cálice, estamos declarando que cremos que o sangue de Jesus nos purificou de todo o pecado e nos garantiu livre acesso a presença do Pai Celestial. É o sacrifício de Cristo que está em evidência em todo o ato da Ceia, pois esta refeição é um memorial. Se não houver essa reflexão em nós, corremos o risco de participar da ceia indignamente (por falta de temor, falta de reverência e por não discernirmos o corpo do Senhor).
1 Coríntios 11:7 - O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem. Paulo parece ter em mente a criação quando afirma que o homem é a imagem e a glória de Deus. Provavelmente recordando de Gn 1.26, o momento em que Adão foi criado foi o ápice da criação. Deus disse a seu respeito que ele era a imagem de Deus, e por trazer consigo tal imagem, ele é o ser criado que melhor resplandece a glória divina. Por isso, não deve estar coberto, para que essa glória resplandeça. Não deve estar sob a autoridade de nenhuma outra criatura, pois sua cabeça é Cristo, e quando Ele se submete a esse governo, ele glorifica a Deus. A mulher, contudo, na subordinação estabelecida por Deus, é a glória do marido. Uma mulher que se comporte com temor e decência mostra que honra seu marido e que aceita a ordem que Deus nos deixou. Ela honra o homem, reconhecendo que veio dele e que foi criada por causa dele.
Romanos 12:10 - Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. Viver em comunidade nunca é coisa fácil. Principalmente quando convivemos com uma grande variedade de pessoas que desenvolveram condutas diferentes. Por isso, Paulo nos ensina: “Amem uns aos outros com o amor de irmãos em Cristo e se esforcem para tratar uns aos outros com respeito” (Romanos 12:10). Se fosse fácil viver juntos, a Bíblia não se ocuparia do assunto. O fato de que todos começamos do mesmo jeito, isto é, a partir de reconhecimento de pecado, de submissão ao perdão do Senhor e de dependência de Deus pela fá, faz com que as diferenças que cada um trouxe consigo signifiquem um desafio para a vida harmoniosa. Paulo propõe duas atitudes, para conseguirmos viver em paz, na comunidade cristã. A primeira, essencial, é viver “com o amor de irmãos em Cristo. Reconhecer o poder e a necessidade do amor em cisto é o caminho de eliminar diferenças. Porque Cristo é poderosamente imutável. Ele é “o mesmo ontem, hoje e para sempre”. O Cristo que resolveu os problemas das igrejas do primeiro século continua capaz de resolver as desavenças do nosso século. A segunda parte da proposta de Paulo exige de nós um esforço consciente. Tratar os outros “com repeito” levanta a pergunta: e aqueles que não se dão ao respeito e que acham natural desrespeitar os outros? A resposta de Jesus é desconcertantemente simples: ande com eles a “segunda milha”... Quando limitamos nossa paciência à primeira milha, contribuímos para o desrespeito mútuo, no convívio cristão. Teremos igrejas em que cada um se verá como certo e em que o desrespeito mútuo matará o amor!
AMAR UM SENTIMENTO DIVINO
João 13:34 - Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Chegado o tempo do Seu julgamento e da Sua morte, Jesus se ocupa em dar orientações mais diretas e mais profundas a Seus discípulos: “Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como Eu os amei, amem também uns aos outros” (João 13:34). Se é que temos que amar como Cristo nos ama, qual é a natureza do amor do Senhor? Certamente não foi um sentimento superficial. Nem foi uma paixão temporária. Seu amor por nós custou-lhe a vida. Para evitar nosso sofrimento, Ele mesmo sofreu na cruz. Ao orar no jardim do Getsêmani, Jesus deixou claro o preço do Seu amor por nós, levantando até a hipótese de “se possível, passar de Mim este cálice”. Ao aceitar o plano divino do Seu sacrifício, Jesus nos revela que amar significa uma decisão amadurecida e sofrida. Estamos preparados para amar como Cristo nos ama? Se dependermos apenas de nós, não estamos. Mas se dependermos do amor do Espírito de Cristo em nós, sim. Mais ainda – estamos dispostos a tomar uma séria decisão e cumprir o mandamento de amar, submetendo-nos ao Espírito de Cristo em nós? Amar é sentimento ou mandamento? Jesus diz que é mandamento.
O ENCONTRO DE JESUS COM ZAQUEU
Lucas 19:8 - E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. Zaqueu era bem conhecido e odiado, em função da maneira corrupta com que exercia seu cargo de cobrador de impostos para o imperador romano. Após receber Jesus em sua casa e mais ainda, no íntimo de sua alma, Zaqueu espontaneamente, prometeu ao Mestre: “Escute, Senhor, eu vou dar a metade dos meus bens aos pobres. E, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais” (Lucas 19:8). A declaração de Zaqueu foi tão tipicamente cristã, que o Senhor afirmou – “hoje a salvação entrou nesta casa...” (v.9). Em que Jesus se baseou para uma afirmação categórica? E nós – que lições podemos aprender deste episódio? Dentre outras possíveis coisas, a declaração de fé de Zaqueu, o ladrão confesso, nos ensina que Cristo, ao restaurar nossa alma, também modifica nosso comportamento. O pecado, quando nos domina, nos leva a prejudicar os outros – quer saibamos, quer não. A salvação em Cristo, ao nos libertar da nossa conduta egoísta e exploradora, gera dentro de nós uma necessidade de justiça. O amor de Cristo nos leva a corrigir o mal que causamos nos outros. Sentimos a obrigação de indenizar. De pedir perdão. De agir corretamente. Zaqueu é um bom modelo.
REVELAÇÕES DE JOÃO
Apocalipse 1:1 - Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo; A palavra apocalipse significa "revelação". Esse foi o último escrito aceito como inspirado pela Igreja, tendo a data de sua escrita situada entre 90 e 95 d.C. João, o apóstolo, recebeu essa revelação num período de grande perseguição da Igreja. Tamanha era a provação que o povo de Deus estava passando, que o próprio apóstolo estava exilado na ilha de Patmos por causa da pregação do evangelho. Foi nesses dias trabalhosos que a revelação foi entregue ao apóstolo. O objetivo de Deus era mostrar a seus servos as coisas que em breve se dariam, isto é, o tempo em que Ele consumará todas as coisas, revelando a humanidade um novo céu e uma nova terra, onde habita justiça. Os dias trabalhosos que os cristãos enfrentam são uma forma de Deus nos recordar que nosso descanso não é aqui, e que aquele que há de vir virá, e não tardará! Sempre que existirem dias maus, haverá revelação para nós, revelação que nos recorda que a nossa leve e momentânea tribulação não pode ser comparada com a glória a ser revelada em nós.
1 Coríntios 10:12 - Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia. A presunção é uma opinião infundada ou exagerada que uma pessoa pode ter de si mesma e das suas próprias qualidades. O presunçoso se considera superior aos demais, cultivando no coração alguns males como a arrogância e a altivez. A presunção é um pecado grave, e a Bíblia nos alerta a seu respeito: "aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia", 1 Co 10.12. Até mesmo entre aqueles que são da fé podemos encontrar presunçosos. Muitos julgam-se inerrantes, impecáveis, mais ungidos e mais sábios que os demais. A presunção travestida de religião é horrenda e pode destruir vidas e relacionamentos. Jesus nos convida a abandonarmos a presunção em diversas passagens bíblicas, sendo a primeira bem aventurança um dos alertas mais importantes. Nela, podemos ler as seguintes palavras do Salvador: "bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mt 5.3). O pobre de espírito é aquele homem consciente de suas qualidades e defeitos; por reconhecer bem a própria natureza, ele não se preocupa em ter que ser melhor que os demais, mas se ocupa em viver para glória de Deus todos os dias de sua vida. Que o Eterno nos livre do pecado da presunção!
A ALEGRIA AJUDA A SAÚDE
Provérbios 17:22 - O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos. Um estado saudável exige vários elementos interligados: um deles é o sentimento da alegria. É isto que nos diz o livro de Provérbios: "A alegria faz bem à saúde; estar sempre triste é morrer aos poucos" (Provérbios 17:22). A alegria é um sentimento complexo, resultante da combinação satisfatória de sensações e percepções. O apóstolo Paulo se alegrava, quando sofria por causa de Cristo. Para ele isto era um sinal positivo da sua fidelidade ao Senhor - afinal de contas, quanto valem nossas provações, quando comparadas ao sacrifício de Jesus por nós? Ninguém se alegra, quando vê sua vida desperdiçada. Quando, entretanto, percebe que seus objetivos estão sendo atingidos, a consequência é o sentimento da alegria. E da renovação das próprias energias e dos próprios esforços. Por isso, alegria faz bem à saúde. Há alegrias profundas e alegrias superficiais. Há alegrias passageiras e alegrias que permanece. Cultivar a saúde espiritual é selecionar biblicamente as experiências que nos dão alegria. Pedro, por experiência própria e por inspiração do Espírito, nos encoraja a ficarmos alegres quando sofremos por Cristo (I Pedro 4:13). Sofrer por Cristo é sinal de saúde espiritual. E, porque sabemos que o Espírito de Cristo está conosco e nos restaura, ficamos profundamente alegres. Também na vida espiritual, a alegria faz bem à saúde.
MISSÕES
1 Coríntios 9:20 - E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. O missionário é aquele que conhece muito bem seu compromisso de lealdade com o evangelho. E por estar seguro de seu relacionamento com Cristo, ele é capaz de transitar por diferentes culturas e filosofias para atrair pessoas a Jesus. Paulo tinha esse coração apaixonado por missões. Ele era capaz de tratar com diferentes públicos (judeus, gentios, os fracos de consciência e quem quer que fosse), sem com isso danificar sua comunhão com Deus. Todas as vezes que criamos filtros para anunciar o evangelho, distorcemos o evangelho da graça. A Igreja corre o risco de pregar apenas para pessoas a quem ela julga serem capazes de aceitar sua mensagem, desprezando com isso grupos sociais, tribos e outros tipos de segmentos que vem se formando dia após dia. Se a nossa evangelização é preconceituosamente seletiva, estamos falhando em ser arautos de boas novas.
O CORAÇÃO QUE DEUS ACEITA
Salmos 51:17 - Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. Após arrepender-se do pecado contra Batseba e seu marido, Davi se humilha perante o Senhor, arrepende-se e clama por perdão. Ao sentir-se restaurado pelo Senhor, escreve o Salmo 51. “Ó Deus, o meu sacrifício é um espírito humilde: tu não rejeitarás um coração humilde e arrependido” (Salmo 51:17). No mesmo salmo, Davi nos ensina que Deus não tem prazer em receber sacrifícios, mas que se alegra no coração humilde. Existem aqueles que propõem uma interpretação errada, achando que humilhar-se é mais fácil do que oferecer ao Senhor coisas sacrificiais. A realidade é completamente outra. Desenvolver um coração humilde custa muito espiritualmente. Dar uma grande oferta pode significar nada, se não for seguida de mudança espiritual, de obediência ao Senhor. A Bíblia inteira, na sua revelação básica, nos diz: “Dá-me, filho meu, o teu coração”. Coração que é doado com amor, com sinceridade, com honestidade – esta é a atitude que o Senhor aceita. Porque coração oferecido a Deus com humildade é a porta para a comunhão diária com o Criador. É o coração que nos ajuda a crescer até a estatura do Varão Perfeito, Cristo Jesus, nosso Senhor.
A PASSAGEM NO MAR VERMELHO
14:1 ENTÃO falou o SENHOR a Moisés, dizendo: 14:2 Fala aos filhos de Israel que voltem, e que se acampem diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baal-Zefom; em frente dele assentareis o campo junto ao mar. 14:3 Então Faraó dirá dos filhos de Israel: Estão embaraçados na terra, o deserto os encerrou. 14:4 E eu endurecerei o coração de Faraó, para que os persiga, e serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército, e saberão os egípcios que eu sou o SENHOR. E eles fizeram assim. 14:5 Sendo, pois, anunciado ao rei do Egito que o povo fugia, mudou-se o coração de Faraó e dos seus servos contra o povo, e disseram: Por que fizemos isso, havendo deixado ir a Israel, para que não nos sirva? 14:6 E aprontou o seu carro, e tomou consigo o seu povo; 14:7 E tomou seiscentos carros escolhidos, e todos os carros do Egito, e os capitães sobre eles todos. 14:8 Porque o SENHOR endureceu o coração de Faraó, rei do Egito, para que perseguisse aos filhos de Israel; porém os filhos de Israel saíram com alta mão. 14:9 E os egípcios perseguiram-nos, todos os cavalos e carros de Faraó, e os seus cavaleiros e o seu exército, e alcançaram-nos acampados junto ao mar, perto de Pi-Hairote, diante de Baal-Zefom. 14:10 E aproximando Faraó, os filhos de Israel levantaram seus olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então os filhos de Israel clamaram ao SENHOR. 14:11 E disseram a Moisés: Não havia sepulcros no Egito, para nos tirar de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos fizeste isto, fazendo-nos sair do Egito? 14:12 Não é esta a palavra que te falamos no Egito, dizendo: Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? Pois que melhor nos fora servir aos egípcios, do que morrermos no deserto. 14:13 Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver. 14:14 O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis. 14:15 Então disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem. 14:16 E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco. 14:17 E eis que endurecerei o coração dos egípcios, e estes entrarão atrás deles; e eu serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército, nos seus carros e nos seus cavaleiros, 14:18 E os egípcios saberão que eu sou o SENHOR, quando for glorificado em Faraó, nos seus carros e nos seus cavaleiros. 14:19 E o anjo de Deus, que ia diante do exército de Israel, se retirou, e ia atrás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles. 14:20 E ia entre o campo dos egípcios e o campo de Israel; e a nuvem era trevas para aqueles, e para estes clareava a noite; de maneira que em toda a noite não se aproximou um do outro.
ALIANÇA COM DEUS
A Aliança com Deus é preservada quando seguimos o exemplo de Jesus. Ele morreu e ressuscitou, para poder habitar em nós pelo seu Espírito e vencer a morte por nós. Porque se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição. Romanos 6.5; “A Aliança com Deus se torna cada vez mais forte quando observamos as ordenanças de Deus” - Deus quer um espírito quebrantado e contrito em vez de sacrifícios: Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. Salmos 51.17; - Deus quer justiça em lugar de dias festivos: Aborreço, desprezo as vossas festas, e as vossas assembleias solenes não me dão nenhum prazer. E ainda que me ofereçais holocaustos e ofertas de manjares, não me agradarei delas, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais gordos. Afasta de mim o estrépito de seus cantos; porque não ouvirei a melodia de seus instrumentos. Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça como um ribeiro impetuoso. Amós 5.21-24; - Deus quer pessoas justas, bondosas e que andem em humildade diante dele, ao invés de ofertas de carneiro e óleo: Com que me apresentarei ao Senhor e me inclinarei ante ao Deus Altíssimo? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros? De dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão? O fruto do meu ventre pelo pecado de minha Alma? Ele te declarou ó homem, o que é bom e que é que o senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e Andes humildemente com o teu Deus? Miquéias 6.6-8; “Mesmo sendo considerado povo de Deus separado e escolhido, os Israelitas ainda desagradaram ao Senhor adorando os ídolos do lar”. - Raquel furtou os ídolos do lar de seu pai: E, havendo Labão ido a tosquiar as suas ovelhas, furtou Raquel os ídolos que seu pai tinha. Gênesis 31.19; - Jacó querendo agradar ao Senhor, determinou que fossem tirados os ídolos do lar do meio de sua família: Então, disse Jacó a sua família e a todos que com ele estavam: tirai os deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes. Gênesis 35.2; “As leis de Deus revelavam o seu caráter, sua santidade, justiça e bondade, ao tempo que as leis acerca do divorcio foram editadas por causa da dureza dos corações”. Disse-lhes ele: Moisés por causa da dureza do vosso coração vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio não foi assim. Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra comete adultério, e o que casar com a repudiada também comete adultério. Mateus 19.8,9; “As leis de Deus devem estar em nossa mente e em nossos corações”. - os Judeus aceitavam os mandamentos literalmente e colocavam o credo em pequenas caixas chamadas tephillim (filactérios no novo testamento). Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te, e escreve-as nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. Deuteronômio 11.18.-20; Mensagens Bíblicas Cristo Vive
FONTE:www.prjulesrimet.blogspot.com
O ESPÍRITO SANTO NOS ASSISTE NA NOSSA FRAQUEZA
ROMANOS 8:26 - E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Paulo enfatiza intensamente a incompetência da natureza humana, quanto a manter um relacionamento adequado com Deus. Não fosse pela ação do Espírito Santo, nossa chance de conviver com o Senhor seria nenhuma. “Assim também o Espírito de Deus vem nos ajudar na nossa fraqueza. Pois não sabemos como devemos orar, mas o Espírito de Deus, com gemidos que não podem ser explicados por palavras, pede a Deus em nosso favor” (Romanos 8:26). Paulo nos explica que o único poder que garante a nossa vida é o Senhor da vida. Sem Ele, o que prevalece é a morte, o oposto da vida. O que o apóstolo chama de “natureza humana” é apenas um dos componentes da vida – para que ela seja completa, precisa de ser invadida pelo Espírito do Criador. Quando isto acontece, pela intermediação do Filho e nossa submissão a Ele, pela fé, ficamos capacitados para nos tornarmos “filhos de Deus” (Efésios 1:5). Esta capacitação inicia o processo de “crescer na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (II Pedro 2:18). Também no processo de crescer na graça, que é a nossa santificação, dependemos de Deus. E Paulo explica o porque: nós “não sabemos como devemos orar”. Entretanto, pela graça infinita do Senhor, “o Espírito de Deus vem nos ajudar na nossa fraqueza”. Por isso, devemos repetir o salmo de Davi: “Se o Senhor não estivesse do nosso lado quando os nossos inimigos nos atacaram, eles nos teriam engolido vivos, pois, furiosos, se voltaram contra nós” (Salmo 124:2-3).
ESPINHO NA CARNE
2 Coríntios 12:9 - E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Uma das confissões mais profundas de Paulo é sobre seu "espinho na carne". Após insistir três vezes, para que Deus lhe livrasse de tal sofrimento, o Senhor disse ao apóstolo: "A Minha graça é tudo o que você precisa, pois o Meu poder é mais forte quando você está fraco. Portanto, eu me sinto muito feliz em me gabar das minhas fraquezas, para que assim a proteção do poder de Cristo esteja comigo" (II Coríntios 12:9). Muitos de nós, através do tempo, distorcemos nossa postura, desviamos a coluna dorsal, e passamos a viver com dores. Dores que às vezes parecem espinhos no corpo. Quando finalmente vamos ao terapeuta, ele pratica em nós certas técnicas, que no início, parecem que vão nos machucar. É neste ponto que entra a fé: para recebermos a cura consequente das suas práticas, temos que largar o corpo nas mãos do nosso tratador. Se não confiamos, simplesmente lançamos a terapia e continuamos nossa vida de sofrimento. Nosso terapeuta, para tratar do nosso próprio espinho na carne, é o Senhor. O Senhor declarou esta verdade a Paulo. Após três lutas com Deus, Paulo entregou os pontos. A partir daí, deixou o Espírito de Cristo resolver o problema do seu espinho, da sua fraqueza. Por que a graça de Cristo não nos basta? Porque não deixamos, com medo de sofrer além do que podemos aguentar. A terapia de Deus muitas vezes dói. Quando nos submetemos, ela sempre funciona.
MIQUÉIAS
Miquéias 3:10 - Edificando a Sião com sangue, e a Jerusalém com iniqüidade. Não foi por falta de aviso que a ruína veio para Jerusalém e Judá. Um dos mensageiros de Deus, para corrigir os Judeus, foi o profeta Miquéias. Ele pregou às autoridades com muito rigor: "Vocês estão construindo Jerusalém, a cidade santa, sobre alicerces de injustiças e de crimes de sangue" (Miquéias 3:10). O psiquismo humano tem a tendência de repetir os comportamentos que lhe estão dando conforto e bem estar - não importa se eles são superficiais e passageiros. Se a injustiça está me dando benefícios, dinheiro e poder, qual é a vantagem de mudar para a atitude da justiça? Todos os avivamentos espirituais foram precedidos por um longo tempo de vida pecaminosa. Os períodos de decadência espiritual permanecem muito tempo porque, ao produzir bens materiais, eles sempre reinventam a teologia da prosperidade: basta cumprir os rituais dos templos, que as coisas "boas" acontecem. A Bíblia está aberta, para os líderes espirituais do cristianismo. Até quando permaneceremos surdos e continuaremos na prática da injustiça?
A DESOBEDIÊNCIA NOS INSENSIBILIZA
Jonas 1:5 - Então temeram os marinheiros, e clamavam cada um ao seu deus, e lançaram ao mar as cargas, que estavam no navio, para o aliviarem do seu peso; Jonas, porém, desceu ao porão do navio, e, tendo-se deitado, dormia um profundo sono. Jonas estava fugindo da ordem divina de pregar em Nínive. Houve uma grande tempestade e os marinheiros achavam que iriam afundar. "Os marinheiros ficaram com muito medo e gritavam por socorro, cada um ao seu Deus. E, para que o navio ficasse mais leve, jogaram a carga no mar. Porém, Jonas tinha descido ao porão e ali havia se deitado e caído num sono profundo" (Jonas 1:5). Desobedecer a Deus é o mais eficiente meio de perder a sensibilidade espiritual. Por causa do seu egocentrismo, Jonas pouco se importou com o sofrimento espiritual de todo um povo. Coerente consigo mesmo, também não deu a mínima para o perigo de naufrágio e dos marinheiros que faziam o possível para salvar o navio e a própria vida. Jonas só assumiu sua culpa, quando do navio passou-lhe um sermão! Quantas vezes Deus usou não religiosos para nos sacudir de nossa desobediência e de nossa insensibilidades espiritual? Nínive está morrendo... e nós fugimos. O navio está afundando... e nós dormimos. Felizmente, a misericórdia de Deus é muitíssimo maior do que nossa anemia cristã! Será que estamos esperando pelo ventre de um grande peixe?
SALMO 23
O SENHOR É MEU PASTOR...ISTO É RELACIONAMENTO! NADA ME FALTARÁ...ISTO É SUPRIMENTO! CAMINHAR ME FAZ POR VERDES PASTOS...ISTO É DESCANSO! GUIA-ME MANSAMENTE AS ÁGUAS TRANQUILAS...ISTO É REFRIGÉRIO! REFRIGERA MINHA ALMA...ISTO É CURA! GUIA-ME PELAS VEREDAS DA JUSTIÇA...ISTO É DIREÇÃO! POR AMOR DE SEU NOME...ISTO É PROPÓSITO AINDA QUE EU ANDASSE PELO VALE DE SOMBRA DE MORTE...ISTO É PROVAÇÃO EU NÃO TEMERIA MAL ALGUM...ISTO É PROTEÇÃO! PORQUE TU ESTÁS COMIGO...ISTO É FIDELIDADE! A TUA VARA E O TEU CAJADO ME CONSOLAM...ISTO É ESPERANÇA! UNGE A MINHA CABEÇA COM ÓLEO... ISTO É CONSAGRAÇÃO! E O MEU CÁLICE TRANSBORDA...ISTO É ABUNDÂNCIA! CERTAMENTE QUE A BONDADE E AMISERICÓRDIA ME SEGUIRÃO TODOS OS DIAS DA MINHA VIDA...ISTO É BENÇÃO! E EU HABITAREI NA CASA DO SENHOR ...ISTO É SEGURANÇA! POR LONGOS DIAS...ISTO É ETERNIDADE!
MORRE ABSALÃO
2 Samuel 18:33 - Então o rei se perturbou, e subiu à sala que estava por cima da porta, e chorou; e andando, dizia assim: Meu filho Absalão, meu filho, meu filho, Absalão! Quem me dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho! A família do Rei sofreu um grande número de desastres. A morte do filho Absalão, que se rebela contra o próprio pai, foi uma das maiores perdas de Davi: "Então o rei ficou profundamente triste. Subiu à sala que ficava por cima do portão e começou a chorar. Ele andava para lá e para cá e gritava: - O meu filho! Meu filho Absalão! Absalão, meu filho! Eu preferia ter morrido no seu lugar, meu filho!" (II Samuel 18:33). Joabe, o general em chefe de Davi, quando soube da reação do rei, ante a morte do traidor Absalão, repreendeu Davi. Ele simplesmente seguiu a lógica do seu tempo e da sua cultura: "aquele que peca deve pagar por seu pecado, perdendo sua própria vida". O conselho de Joabe foi seguido e Davi foi para a porta da cidade, simbolicamente dando apoio àqueles que executaram sentença contra o inimigo do rei. O episódio da morte de Absalão nos obriga a refletir sobre nossas próprias culpas e pecados. Ao invés de aceitar a soberania de Deus, nosso Rei e Senhor, traímos Sua vontade. Ao invés de nos castigar com morte merecida, o Senhor decidiu que nossa morte fosse sofrida pelo Seu próprio Filho! Deus não nos diz que chora pela morte de Seu Filho, porque Ele chora pela morte de cada humano que se perde. No lugar de Absalão, nosso próprio nome! Nossa vida custou a morte do Seu Filho!
JESUS CRISTO É O SENHOR
ATOS DOS APÓSTOLOS 3,6
Atos dos Apóstolos 3:6 - E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. Pedro e João viram, no Portão Formoso do Templo de Jerusalém, um homem aleijado pedindo esmolas. "Então Pedro disse: - Não tenho nenhum dinheiro, mas o que eu tenho eu lhe dou - pelo poder do nome de Jesus Cristo, de Nazaré, levante-se e ande" (Atos 3:6). A Bíblia nos apresenta um Cristo Jesus com o poder e a intenção de curar integralmente as pessoas. As Escrituras não se preocupam em discutir qual das dimensões humanas merece nossa maior atenção, quando pregamos o Evangelho. Ao mesmo tempo que o Senhor perdoa pecados, de igual modo Ele cura o cego e o paralítico. Pedro e João não deram dinheiro, mas deram a vida verdadeira, que nos restaura por inteiro. Cristo é o Senhor da alma, do mesmo jeito que Ele é o Senhor do corpo. Afinal de contas, escreveu Paulo, "nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em nós" (I Coríntios 6:19). Alguns cristãos recebem o dom da cura, enquanto outros o dom da profecia. Não importa qual é nosso dom específico: nossa responsabilidade, sempre, é ser testemunhas de Cristo. Porque, felizmente, todos temos o Senhor no coração e todos somos capacitados para dar testemunho de Cristo.
JESUS AMA AS CRIANÇAS
Mateus 19:14 - Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus. Os discípulos, ostensivamente, quiseram impedir que os pais trouxessem seus filhos para receber a bênção de Jesus. Pensaram que estavam impedindo que o Mestre se incomodasse. Para a surpresa deles - e nossa - Jesus disse - "Deixem que as crianças venham a Mim e não proíbam que elas façam isso, pois estas crianças" (Mateus 19:14). O Reino de Deus é obtido quando assumimos a simplicidade da fé. Da fé de entrega e de confiança total. Este tipo de fé não é fácil de ser cultivado pelos adultos. Após tantos anos de vida de desenganos e de injustiças, nós os adultos desenvolvemos resistência quanto a confiar nos outros. Esta resistência nos atrapalha também, quando o assunto é confiar em Deus. Por isso, Jesus nos recomenda crer como as crianças creem. Se tudo isso é verdade, por que impedimos crianças de se chegar a Cristo? É bem verdade que, nem sempre, enxotamos as crianças. Na maioria das vezes, por causa de nosso comportamento impróprio, com relação a Cristo, ensinamos nossas crianças que hipocrisia é um mal necessário. Cada vez que negamos a Jesus, com nossas atitudes pecaminosas, afastamos crianças que nos imitam. Recordemos o desejo do Mestre - "deixem que as crianças venham a Mim".
Salmos 51:12 - Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário. O Salmo 51 não é apenas um poema de natureza mística. Ele foi o resultado do reconhecimento de um servo de Deus, após cometer adultério e homicídio. Reconhecendo, com lágrimas, sua indignidade, Davi suplica: "Dá-me novamente a alegria da Tua salvação e conserva em mim o desejo de ser obediente" (Salmo 51:12). Perdemos a alegria da salvação dada por Cristo, quando perdemos a alegria de obedecer ao Senhor. Escrevendo aos Romanos, Paulo diz: "Que a esperança que vocês têm os mantenha alegres; aguentem com paciência os sofrimentos e orem sempre" (Romanos 12:12). Em outras palavras, a alegria da salvação não é um objetivo a ser conseguido, mas a resultante de uma vida de comunhão obediente com Cristo, a despeito das tentações, provações e sofrimentos. Não faltam razões para vermos diminuída a alegria da nossa salvação. Como Davi, nosso pecado está sempre diante de nós. Como Davi, quando nos arrependemos e pedimos a restauração que Deus nos dá, a alegria volta a fluir em nossa vida de salvos por Cristo. Cristo não nos quer tristes, mas alegres. Ele nos prometeu: "Eu estou dizendo isso para que a Minha alegria esteja com vocês e a alegria de vocês seja completa" (João 15:21).
1 Coríntios 13:13 - Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor. O amor definido pela Bíblia é uma realidade e um conceito que nada tem a ver com a experiência do amor humano. Por isso Paulo situa seu capítulo sobre o amor dentro do contexto dos dons espirituais. "Portanto, agora existem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. Porém, a maior delas é o amor" (I Coríntios 13:13). O conceito divino do amor foi revelado por Jesus: "Assim como Meu Pai me ama, Eu amo vocês. Portanto,m continuem unidos comigo por meio do Meu amor por vocês" (João 15:9). O apóstolo João, inspirado pelo Espírito de Cristo, apresenta-nos a mais profunda e poderosa definição de Deus - "Deus é amor. Aquele que vive no amor vive unido com Deus e Deus vive unido com ele" (I João 4:16). A vida cristã é a atitude existencial de viver em comunhão com o Deus de Cristo, no meio de um mundo controlado pelo ódio. Viver o amor de Cristo é desafiar este mundo. E é, também, desafiar as tradições humanas e institucionais do cristianismo. Precisamos do poder do Espírito, para viver aqui o amor de Cristo. Felizmente, o amor é um dom divino. Que nós recebemos e praticamos, com humildade de coração.
Jesus e a Mulher Samaritana Era hora sexta, por volta de meio-dia, quando o mestre inicia o diálogo com a mulher samaritana. Interessante constatar que ao meio-dia não era o horário normal de retirar água do poço de Jacó, naquela região. O clima quente e seco, o sol no explendor de sua força, fazia com que as mulheres buscassem água em outra hora. Percebemos que aquela mulher, tinha uma vida moralmente duvidável. Ela era mal vista pela comunidade samaritana e evitada por outras mulheres. Era um mau exemplo naquela sociedade, era uma pecadora. Assim a Mulher Samaritana veio em uma hora em que as outras estariam preparando o almoço, cuidando de suas famílias, podendo assim evitá-las. Ela sofria preconceito por ser mulher, discriminação dos Judeus por ser samaritana e dentro da própria comunidade, por ser considerada uma pecadora imoral. A Mulher Samaritana só não sabia que aquele quem falava com ela não discriminava a ninguém e nem fazia acepção de pessoas. E Jesus estava ali, oferecendo da água viva. A Samaritana e a Água Viva Quando Jesus oferece da "água viva" ele falava do que é espiritual, entretanto a mulher samaritana ainda sem compreender, pensava na materialidade das palavras. "Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?" João 4:11. Água viva que a samaritana conhecia era aquela que estava no mais profundo do poço, que era tirada diretamente da fonte. "Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna". João 4:13-14 Jesus e a Mulher Samaritana A Samaritana em Siquém, Samaria Aprenda a PREGAR com o Gênesis, Cresça no Conhecimento da Palavra! Disse-lhe a mulher: "Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la". João 4:15. A samaritana novamente pensa no material e pensa na comodidade. Era cômodo não precisar mais voltar a retirar água do poço. Mas o grande mestre não estava a anunciar um evangelho de comodidades materiais e passageiras. Jesus pregava o verdadeiro e único evangelho, a fonte que jorra para a vida eterna. Jesus completa então com a revelação da vida que a mulher samaritana levava. Queria mostrá-la que ele tinha a água para saciar a sede que ela possuía. Sede esta que a fez procurar saciar-se em vários relacionamentos fracassados. Era uma busca que nem ela mesmo tinha consciência. De homem em homem, procurando aliviar essa sede. Esta busca terminou no dia em que encontrou com o mestre e pôde beber da verdadeira água viva. A samaritana voltou à cidade com sua fonte interior cheia, completa, saciada, jorrando água viva. Não pode se conter e anunciou aos homens que conhecia. Eles foram imediatamente ter com Jesus. E crêram e também saciaram a sua sede de salvação. Agora, os Samaritanos não dependiam mais de templo, monte, ou lugar algum, porque "os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem". João 4:23
AMOR;VÍNCULO DA PERFEIÇÃO.
Colossenses 3:14 - E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição. No terceiro capítulo da sua Carta aos Colossenses o apóstolo Paulo nos revela a diferença espiritual que deve ocorrer na comunidade cristã, quando comparada com os grupos humanos que não têm compromisso com Cristo. Dentre outras coisas, Paulo escreveu: “E acima de tudo, tenham amor, pois o amor une perfeitamente todas as coisas” (Colossenses 3:14). Há várias qualidades humanas que ajudam a causar união entre as pessoas. Falar a mesma linguagem. Acreditar em princípios semelhantes. Ter personalidade com características parecidas. Possuir os mesmos interesses profissionais. Participar da mesma igreja. Nossa experiência pessoal, porém, vem nos ensinando que existem níveis diferentes de afinidade. E que, por exemplo, membros da mesma igreja não têm, todos, o mesmo nível de espiritualidade. Por isso, às vezes, nos sentimos mais à vontade com uns e, com outros, sentimos certo mal estar... A explicação de Paulo é direta: o que une, profundamente, até pessoas diferentes, é o amor! A Tradução na Linguagem de Hoje diz que o amor “une perfeitamente todas as coisas”. A tradução de Almeida Revista e Atualizada usa uma expressão equivalente: “o amor é o vínculo da perfeição. “Vínculo” é aquilo que “une perfeitamente”. Porque o amor cristão, nascido e recebido de Cristo, não é humanamente egoísta, mas divinamente dadivoso. Não nos enganemos, o único amor que causa saúde e funcionalidade em todos os relacionamentos é aquele que recebemos de Deus e compartilhamos com os outros.
DEUS DESPREZA A ORAÇÃO DO DESOBEDIENTE
Provérbios 28:9 - O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável. O quarto impedimento a uma vida de oração vitoriosa é, segundo a Palavra, "desobediência". A graça de Jesus não é um convite ao pecado, mas um chamado a obediência (1 Pe 1.14). Deus nos conclama a seguir fielmente as orientações da Sua Palavra se quisermos te nossas orações respondidas. Como tem sido o seu comprometimento com o evangelho? Tem dedicado seus dias a aprender a Palavra e a praticá-la? Será que sua vida de oração não tem sido infrutífera porque tem faltado responsabilidade em sua vida cristã? Se quiser ter vitória na oração, seja obediente a palavra de Deus.
NOSSA CEIA NO CÉU
Mateus 26:29 - Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás. Dentre os muitos significados da Ceia do Senhor, um dos maiores é a promessa que Ele faz aos Seus discípulos. “Eu afirmo a vocês que nunca mais beberei deste vinho até o dia em que beberei com vocês um vinho novo no Reino do Meu Pai” (Mateus 26:29). Horas depois da última ceia iria acontecer a maior tragédia da história da criação: o Senhor da vida mataria a morte, para que acontecesse a ressurreição, abrindo a porta para a eternidade dos filhos de Deus. Sabedor dos dias de medo que Seus discípulos viveriam, Jesus faz-lhes a promessa da ceia “no Reino do Meu Pai”. Não fora a promessa do Senhor, a Ceia passaria para a história como a celebração do triunfo da morte... São poucos os símbolos deixados para nós por Jesus. Mais do que rememorar o sacrifício do Senhor, a Ceia quer que nunca nos esqueçamos da vitória da vida. Da vida eterna que Ele nos dá. Em meio às lágrimas e injustiças que experimentamos neste mundo de maldade, causa alento dentro de nós a certeza de que um dia virá, quando todos comemoraremos a vida eterna com Cristo, no Reino do Pai. A Ceia do Senhor não deve ser fuga, mas a confirmação da grande promessa do Senhor.
A GLÓRIA SAINDO DA IGREJA
1 Samuel 4:22 - E disse: De Israel a glória é levada presa; pois é tomada a arca de Deus. O povo de Israel, cada vez mais, foi se distanciando de Jeová. Ao mesmo tempo, também cada vez mais, foi adotando as práticas espirituais dos filisteus. Para mostrar ao Seu povo o tamanho da sua apostasia, o Senhor permitiu que a Sua Arca fosse roubada pelos inimigos. A nora do sacerdote Eli definiu a tragédia, dizendo: “A glória saiu de Israel, pois a arca de Deus foi tomada pelos nossos inimigos” (I Samuel 4:22). O roubo da arca foi o ápice da pirâmide. Não foi de repente. Ela apenas serviu para levar os israelitas a caírem em si. Quando a arca voltou, o profeta-sacerdote Samuel exortou o povo: “Se vocês querem com todo coração voltar a Deus, o Senhor, joguem fora todos os deuses estrangeiros...” (cap. 7 v.3). Mais do que desprezar a arca de Deus, o povo estava desprezando o Deus da arca! Aumenta o número de pregadores cristãos que vêm nos alertando quanto à perda da glória de Cristo, em nossas igrejas. O Sermão do Monte vem perdendo força, em favor de estratégias mundanas, que fomentam o mero crescimento numérico da membresia. Ouvimos, cada vez mais, um “eu, porém, vos digo” às avessas. Em lugar de humildade, prepotência. Em lugar da submissão ao Espírito de Cristo, a imitação do espírito do mundo. É importante tomar consciência, entre nós, dos ídolos do mundo. Antes que percamos a presença da glória do Cristo.
O NOVO NASCIMENTO COM CRISTO
João 3:3 - Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Nossa transformação espiritual, quando aceitamos em nós a ação de Cristo, está acima de qualquer explicação filosófica ou científica. Para facilitar, Jesus usou uma metáfora, quando falou com Nicodemus: "Eu afirmo ao senhor que isto é verdade: ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo" (João 3:3). Nós entendemos tanto quanto Nicodemus. Isto é, quase nada. Será que o aceitar a ação de Cristo em nossa alma causa um impacto tão grande, que modifica nossa própria genética? Será que, para conviver com as realidades espirituais de Cristo, precisamos dar livre acesso ao Espírito Dele em nós? Será que precisamos desistir de confiar nas energias do nosso primeiro nascimento, para nos beneficiarmos da nova dimensão espiritual que recebemos de Cristo? O novo nascimento é o começo novo, a partir da ação do Espírito de Cristo na nossa alma e no nosso corpo. É a partir do novo nascimento que recebemos, do Cristo, o poder da ressurreição e do "corpo espiritual" que teremos na vida eterna (I Coríntios 15:44). Ao recebermos a transfusão do "sangue de Cristo" recebemos a transfusão do amor de Cristo. E, como Deus é amor, o amor de Cristo nos transforma em "filhos de Deus". É o novo nascimento "em Cristo".
RESPONSABILIDADE NO MATRIMÔNIO
1 Coríntios 7:25 - Ora, quanto às virgens, não tenho mandamento do Senhor; dou, porém, o meu parecer, como quem tem alcançado misericórdia do Senhor para ser fiel. Para os solteiros, Paulo oferece um conselho particular, orientando-os a não procurarem o casamento, tendo em vista os tempos difíceis que os coríntios estavam enfrentando. O apóstolo não desmerece o casamento (que é a normalidade nas relações humanas), mas tendo em vista os dias trabalhosos, seria melhor que cada cristão se mantivesse como está, para evitar As Filhas de Zelofeade: (Nm 27) "Apresentaram-se as filhas de Zelofeade diante de Moisés e do povo em Assembléia, pleiteando direito à herança que seria repartida entre as tribos. Os hebreus estavam entrando em Canaã e cada tribo receberia terras a serem repartidas entre as famílias de cada tribo. Zelofeade havia morrido antes da partilha e não tinha deixado filhos, somente filhas. A Lei de Moisés não favorecia mulheres, pelo contrário. Nesse caso, morrendo o pai, as filhas não tinham direito à herança que estava para ser repartida. Na ausência do pai, a mulher e as filhas não podiam ser chefes de Tribos e de famílias, tinham que ser remidas pelo parente mais próximo, de modo que as filhas de Zelofeade estavam fadadas à miséria. Elas não tinham para onde correr, nem a quem recorrer, uma vez que essa lei partira do próprio Deus. As filhas de Zelofeade, Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza não aceitaram a sentença que a vida lhes impôs e em plena Assembléia, numa época em que mulher não podia falar em público, sequer exigir direitos, elas abriram a boca, lutando, não por direitos, mas para mudar a Lei que fora dada pelo próprio Deus.” Quanta ousadia! Quanta pretensão! Quanta coragem escondida no seio de cinco mulheres, que a sociedade da época desvalorizava. Como é lindo ver uma pessoa externando com dignidade suas fortalezas internas, lutando com todas as forças e garras antes de morrer. Há quem morra sem lutar, não era esse o caso das filhas de Zelofeade. O pai morreu, talvez sem conhecer esse lado altruísta e nobre de suas filhas. Há quem diga que é na dificuldade que mostramos de fato quem somos. É quando estamos cercados por todos os lados que somos impulsionados a nos lança, até mesmo no abismo para salvar as nossas vidas. Poucos de nós podem fazer grandes coisas, mas todos nós podemos fazer alguma coisa para tentar mudar a situação. 1- O cap. 26 de Números apresenta o artigo da lei que dizia que o censo deveria ser feito apenas com homens de vinte anos para cima. Mulheres e crianças não eram contadas, de modo que, a família era riscada do censo, quando o pai vinha a falecer, ficando então desprotegida, a menos que o parente mais próximo viesse para remi-la. Eis o porque quando se nascia menina numa casa, havia tristeza, e quando nascia menino, júbilo. (Nm 26: 52-56) 2- Zelofeade morrera no deserto, de morte natural. Ele não tinha morrido como um rebelde, jamais participou de alguma rebelião, sua morte não era resultado de um castigo de Deus. As cinco mulheres tomaram sua conduta ilibada como base para sua reivindicação. Elas sabiam que um testemunho de vida pesava numa hora dessa e se levantaram diante da maior assembléia pública de Israel, perante o Tabernáculo do Senhor, diante de líderes machistas, com uma proposta que parecia afrontar a lei e a crença de israel. Creio que muitos as consideraram blasfemas e hereges, mas isso não pesou sobre elas. Era o seu futuro que estava em jogo. Se você não é capaz de morrer por um ideal, não é capaz de viver para ele. 3- A fé que impulsionava aquelas mulheres é admirável, uma vez que elas estavam pleiteando por uma herança que no momento só estava no papel. Nenhum pé ainda havia pisado lá, nenhum olho ainda havia contemplado tal extensão, pois Israel ainda não a tinha conquistado. Cada tribo deveria entrar na Terra Prometida e lutar para tirar de lá os Cananeus, os Jebuseus, os Heveus, enfim, sete povos mais numerosos e mais poderosos que eles e isso não seria tarefa fácil, a menos que Deus estivesse com eles. Hoje, encontramos na Palavra mais de trinta mil promessas e queremos adquiri-las sem nenhum esforço, apenas profetizando palavras de vitória. É por isso que há entre nós muitos, cujos nomes estão registrados no Livro da Vida, mas aqui na terra só comem migalhas. Promessas não são dadas de mãos beijadas, elas precisam ser conquistadas. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo.” (Ef 1:3) a) A bênção é nossa, Deus Pai já nos abençoou – Precisamos acreditar nisso; b) A bênção está em Cristo – Precisamos nos aproximar Dele; c) Cristo e a bênção estão nas regiões celestiais – Batalha espiritual, uma vez que principados, potestades, espíritos dominadores deste mundo tenebroso e forças espirituais do mal também estão lá. (Ef 6:12) 4- As filhas de Zelofeade tinham duas reivindicações a fazer: Reacender o nome no pai entre as famílias de Israel e receber a herança que lhe cabia. Elas tinham isso bem definido. Como pleitear por algo que não temos definido? O que queremos de fato? Realizar um sonho ou vivenciar devaneios? As filhas de Zelofeade sonhavam com isso, respiravam e transpiravam isso. Tal idéia se tornou fixa. Elas não cessariam de lutar por isso a menos que morressem. Elas queriam o direito de representar a sua casa entre as famílias de Israel. Um caso inédito. Muitas outras famílias viviam o mesmo dilema, mas nunca nenhuma outra mulher tentou desafiar a lei, nada mais cômodo se adaptar à ela, afinal, lutar por um ideal exige desprender forças além do natural e nem todo mundo está disposto a isso. 5- Diante desse fato inédito, Moisés ficou estático, não teve resposta imediata, mas levou a causa delas perante o Senhor e o Senhor declarou o pedido das filhas de Zelofeade como justo. (27:7) Quantos de nós perdemos a oportunidade de mudar sentenças, leis e decretos de homens, porque não queremos nos gastar, ou porque temos medo de represália? Quem não arrisca não petista, já dizia o ditado. Muito cuidado com quem leva seus ideais a sério. Muita atenção aquele que não tem nada a perder. Essas mulheres conseguiram mudar a Constituição de Israel porque não abriram mão de viver o melhor de Deus. Embora o melhor fosse só para os homens naquela época, elas se mexeram para chamar a atenção de Deus para elas e provocarem Nele uma reação. Não fazemos diferença na vida quando somente oramos, quando somente estudamos, quando somente vamos à igreja. Isso não chama a atenção de ninguém. Fazemos a diferença quando reagimos com atitudes de louvor a uma situação. Tudo o que se recebe na oração, no estudo e na comunhão deve ser levado para o campo da prática. Uma vez ouvi a seguinte frase: “DEUS É DEUS DE REAÇÃO.” Suas promessas se realizam quando provocamos Nele uma reação. Por exemplo: a) “Deleita-te no Senhor e ele realizará o desejo do teu coração” (Sl 37:4) b) “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele e o mais Ele fará” (Sl 37:5) c) “Trazei todos os dízimos à Casa do Tesouro para que haja mantimento na minha casa e provai-me nisto, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.” (Ml 3:10) 6- Por causa dessas cinco mulheres corajosas todas as outras mulheres de Israel foram beneficiadas. Disse o Senhor a Moisés: “As filhas de Zelofeade falam o que é justo; certamente lhes darás possessões de herança entre os irmãos de seu pai e farás passar a elas a herança que seria de seu pai. Quando alguém morrer, de agora em diante, e não tiver filho, então farás passar a sua herança a sua filha.” (Nm 27:6-8) E você? Vai esperar que alguém apareça para te remir ou vai estampar seu nome na história? Ninguém vence só sonhando. Fé é coragem + atitude e sem fé não se pode sequer agradar a Deus, que dirá provocar Nele uma reação em seu favor. acumular as dificuldades do casamento com as As Filhas de Zelofeade: (Nm 27) "Apresentaram-se as filhas de Zelofeade diante de Moisés e do povo em Assembléia, pleiteando direito à herança que seria repartida entre as tribos. Os hebreus estavam entrando em Canaã e cada tribo receberia terras a serem repartidas entre as famílias de cada tribo. Zelofeade havia morrido antes da partilha e não tinha deixado filhos, somente filhas. A Lei de Moisés não favorecia mulheres, pelo contrário. Nesse caso, morrendo o pai, as filhas não tinham direito à herança que estava para ser repartida. Na ausência do pai, a mulher e as filhas não podiam ser chefes de Tribos e de famílias, tinham que ser remidas pelo parente mais próximo, de modo que as filhas de Zelofeade estavam fadadas à miséria. Elas não tinham para onde correr, nem a quem recorrer, uma vez que essa lei partira do próprio Deus. As filhas de Zelofeade, Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza não aceitaram a sentença que a vida lhes impôs e em plena Assembléia, numa época em que mulher não podia falar em público, sequer exigir direitos, elas abriram a boca, lutando, não por direitos, mas para mudar a Lei que fora dada pelo próprio Deus.” Quanta ousadia! Quanta pretensão! Quanta coragem escondida no seio de cinco mulheres, que a sociedade da época desvalorizava. Como é lindo ver uma pessoa externando com dignidade suas fortalezas internas, lutando com todas as forças e garras antes de morrer. Há quem morra sem lutar, não era esse o caso das filhas de Zelofeade. O pai morreu, talvez sem conhecer esse lado altruísta e nobre de suas filhas. Há quem diga que é na dificuldade que mostramos de fato quem somos. É quando estamos cercados por todos os lados que somos impulsionados a nos lança, até mesmo no abismo para salvar as nossas vidas. Poucos de nós podem fazer grandes coisas, mas todos nós podemos fazer alguma coisa para tentar mudar a situação. 1- O cap. 26 de Números apresenta o artigo da lei que dizia que o censo deveria ser feito apenas com homens de vinte anos para cima. Mulheres e crianças não eram contadas, de modo que, a família era riscada do censo, quando o pai vinha a falecer, ficando então desprotegida, a menos que o parente mais próximo viesse para remi-la. Eis o porque quando se nascia menina numa casa, havia tristeza, e quando nascia menino, júbilo. (Nm 26: 52-56) 2- Zelofeade morrera no deserto, de morte natural. Ele não tinha morrido como um rebelde, jamais participou de alguma rebelião, sua morte não era resultado de um castigo de Deus. As cinco mulheres tomaram sua conduta ilibada como base para sua reivindicação. Elas sabiam que um testemunho de vida pesava numa hora dessa e se levantaram diante da maior assembléia pública de Israel, perante o Tabernáculo do Senhor, diante de líderes machistas, com uma proposta que parecia afrontar a lei e a crença de israel. Creio que muitos as consideraram blasfemas e hereges, mas isso não pesou sobre elas. Era o seu futuro que estava em jogo. Se você não é capaz de morrer por um ideal, não é capaz de viver para ele. 3- A fé que impulsionava aquelas mulheres é admirável, uma vez que elas estavam pleiteando por uma herança que no momento só estava no papel. Nenhum pé ainda havia pisado lá, nenhum olho ainda havia contemplado tal extensão, pois Israel ainda não a tinha conquistado. Cada tribo deveria entrar na Terra Prometida e lutar para tirar de lá os Cananeus, os Jebuseus, os Heveus, enfim, sete povos mais numerosos e mais poderosos que eles e isso não seria tarefa fácil, a menos que Deus estivesse com eles. Hoje, encontramos na Palavra mais de trinta mil promessas e queremos adquiri-las sem nenhum esforço, apenas profetizando palavras de vitória. É por isso que há entre nós muitos, cujos nomes estão registrados no Livro da Vida, mas aqui na terra só comem migalhas. Promessas não são dadas de mãos beijadas, elas precisam ser conquistadas. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo.” (Ef 1:3) a) A bênção é nossa, Deus Pai já nos abençoou – Precisamos acreditar nisso; b) A bênção está em Cristo – Precisamos nos aproximar Dele; c) Cristo e a bênção estão nas regiões celestiais – Batalha espiritual, uma vez que principados, potestades, espíritos dominadores deste mundo tenebroso e forças espirituais do mal também estão lá. (Ef 6:12) 4- As filhas de Zelofeade tinham duas reivindicações a fazer: Reacender o nome no pai entre as famílias de Israel e receber a herança que lhe cabia. Elas tinham isso bem definido. Como pleitear por algo que não temos definido? O que queremos de fato? Realizar um sonho ou vivenciar devaneios? As filhas de Zelofeade sonhavam com isso, respiravam e transpiravam isso. Tal idéia se tornou fixa. Elas não cessariam de lutar por isso a menos que morressem. Elas queriam o direito de representar a sua casa entre as famílias de Israel. Um caso inédito. Muitas outras famílias viviam o mesmo dilema, mas nunca nenhuma outra mulher tentou desafiar a lei, nada mais cômodo se adaptar à ela, afinal, lutar por um ideal exige desprender forças além do natural e nem todo mundo está disposto a isso. 5- Diante desse fato inédito, Moisés ficou estático, não teve resposta imediata, mas levou a causa delas perante o Senhor e o Senhor declarou o pedido das filhas de Zelofeade como justo. (27:7) Quantos de nós perdemos a oportunidade de mudar sentenças, leis e decretos de homens, porque não queremos nos gastar, ou porque temos medo de represália? Quem não arrisca não petista, já dizia o ditado. Muito cuidado com quem leva seus ideais a sério. Muita atenção aquele que não tem nada a perder. Essas mulheres conseguiram mudar a Constituição de Israel porque não abriram mão de viver o melhor de Deus. Embora o melhor fosse só para os homens naquela época, elas se mexeram para chamar a atenção de Deus para elas e provocarem Nele uma reação. Não fazemos diferença na vida quando somente oramos, quando somente estudamos, quando somente vamos à igreja. Isso não chama a atenção de ninguém. Fazemos a diferença quando reagimos com atitudes de louvor a uma situação. Tudo o que se recebe na oração, no estudo e na comunhão deve ser levado para o campo da prática. Uma vez ouvi a seguinte frase: “DEUS É DEUS DE REAÇÃO.” Suas promessas se realizam quando provocamos Nele uma reação. Por exemplo: a) “Deleita-te no Senhor e ele realizará o desejo do teu coração” (Sl 37:4) b) “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele e o mais Ele fará” (Sl 37:5) c) “Trazei todos os dízimos à Casa do Tesouro para que haja mantimento na minha casa e provai-me nisto, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.” (Ml 3:10) 6- Por causa dessas cinco mulheres corajosas todas as outras mulheres de Israel foram beneficiadas. Disse o Senhor a Moisés: “As filhas de Zelofeade falam o que é justo; certamente lhes darás possessões de herança entre os irmãos de seu pai e farás passar a elas a herança que seria de seu pai. Quando alguém morrer, de agora em diante, e não tiver filho, então farás passar a sua herança a sua filha.” (Nm 27:6-8) E você? Vai esperar que alguém apareça para te remir ou vai estampar seu nome na história? Ninguém vence só sonhando. Fé é coragem + atitude e sem fé não se pode sequer agradar a Deus, que dirá provocar Nele uma reação em seu favor. aflições que aqueles crentes enfrentavam. O casamento é um dos propósito de Deus para a humanidade, mas ele trará um peso extra de responsabilidades: (1) a necessidade da manutenção do lar, (2) a educação dos filhos, (3) a gestão e a resolução dos conflitos, (4) a paciência nas adversidades, (5) a fidelidade no dia mau. A finalidade do casamento não é a liberdade de ter relações sexuais sem cometer pecado. O cônjuge cristão deve estar ciente de que terá que administrar tudo isso e prestará contas de tal administração. Que sejamos responsáveis pelo lar que constituímos!
A CAPA
ucas 8:46 - E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude. Uma multidão acompanhava Jesus, para vê-lo de perto. Uma mulher, enferma há doze anos, decidiu tocar na capa do Mestre, crendo que Ele podia curá-la - como, aliás, aconteceu. O episódio teria terminado neste ponto, se não fora o comentário do Mestre: "Mas Jesus disse - Alguém me tocou, pois eu senti que de Mim saiu poder" (Lucas 8:46). Jesus não perguntou "quem tocou minha capa? Sua pergunta deve ter tido o objetivo de mostrar a diferença essencial entre a pessoa Dele e os objetos relacionados com Ele. Não fosse o diálogo com o Mestre, havia o perigo de as pessoas começarem a considerar como milagrosa a capa de Jesus. Porque esta é a tendência da superstição humana, criadora dos objetos sagrados e dos santuários milagrosos. O poder de Jesus Cristo se manifesta no mar, no deserto, numa casa, e até, na sinagoga e no templo. A bênção que Cristo confere não depende do altar, depende do Cristo. O poder de Deus se manifesta onde Cristo está e é obedecido. Quando começamos a supervalorizar objetos relacionados com Cristo, tendemos a nos distanciar do Cristo dos objetos. A última palavra provém de Cristo Jesus: "de Mim saiu poder". A cristandade contemporânea tem que escolher. Estamos adorando o Jesus de capa ou a capa de Jesus?